Mesmo ainda acreditando que o
Natal não passa de uma mera data que representa troca de mercadorias, e que
perdeu todo o seu sentido cristão ao longo do tempo, e nem mesmo sendo cristã,
ainda passo para desejar um Feliz Natal aos que acreditam na representatividade
religiosa da mesma. E aos que não, um Feliz Natal mesmo assim. :D
Acho uma grande hipocrisia transformar o suposto
nascimento de um líder religioso em objeto de barganha do sistema capitalista
para aquecer o mercado econômico e incentivar o consumo desenfreado, e ainda
por cima americanizar o negócio todo colocando um velhinho distribuindo
presentes por aí! Com neve, pinheiro, trenó e tudo aquilo que não condiz em
nada com a realidade do resto do mundo, inclusive o nosso. Ainda assim, consigo
enxergar algo de bom nisso tudo, reunir a família e amigos na ceia, por
exemplo, é a única delas. Por que fazer campanha de alimentos para quem tem
fome ou de agasalhos para quem tem frio apenas em época de Natal, de nada ameniza
a situação, apenas faz com que você se sinta melhor consigo mesmo e com o mundo
achando que despendeu um precioso tempo de sua vidinha ocupado para ajudar os
necessitados. Bem, fico imensamente
triste em avisar que fome e frio as pessoas passam todos os dias do ano, mas se
isso faz com que algumas dessas almas caridosas achem que estão arrendando seu
pedaço de céu... Cada um vive a ilusão que quer!
E mais uma vez, Feliz Natal a
todos àqueles que empenharam seus décimos terceiros em dívidas pelo resto do
próximo ano com presentes inúteis, decorações natalinas ridículas e todo
aqueles espírito natalino das propagandas de Coca-Cola.
Até admiro as pessoas de fé, mas
acreditar em fim do mundo? Aí já é demais para minha tolerância.
Como diz meu sábio avô: “O mundo
se acaba prá quem morre!”.
Sei da riqueza da cultura maia e
suas contribuições para evolução do conhecimento ao longo dos séculos, mas é
cada coisa que as pessoas interpretam de acordo com suas alucinações ociosas
que chega a ser engraçado. Não detenho tanto conhecimento assim da cultura, mas
o pouco que tenho não me convenceu em um fim dos tempos assim de uma hora para
outra. Eles apenas descrevem o fechamento de um ciclo para o início de outro,
assim como fazemos com o Ano Novo.
Já não basta tanta mazela pelo méi
do mundo, esse povo fica assustando as pessoas mais simples que realmente temem
o fim da vida na terra. E pior, incitam àqueles safados que usam a religião
para arrancar dinheiro dos mais humildes vendendo a salvação engarrafada e
receitada a tomar duas vezes por dia.
Cada um pode marcar seu próprio
fim do mundo, de inúmeras maneiras. A melhor delas é quando decidimos por fim a
tudo aquilo que não nos agrega nenhum valor relevante e passamos, daquele dia em
diante, a viver de uma forma melhor de tudo aquilo que já fizemos até agora. Isso
sim é espetacular e surreal, poder renovar nossa própria vida, basta querer.
Sair de um emprego estável e ir
tentar salvar a mata atlântica... Sair
do conforto da sua casa e apenas com uma mochila nas costas sair pelo mundo... Ou
apenas, deixar de fumar, quem sabe? Enfim, coisas simples ou grandiosas que de
alguma maneira podem modificar sua vida de forma bem significativa. A questão é
que na prática a teoria é bem diferente. :D
Sentir que perdemos algo é a
mesma coisa de dizer que detínhamos a posse desse tal algo.
Posse. Possessividade Ter em meu
poder. Meu.
♪ ♫ Eu só aceito a condição de ter você só pra mim... ♪ ♫
Por que queremos sempre reivindicar
autoridade sobre tudo?
Se praticássemos o desapego evitaríamos
tanto mal estar. Tantas desilusões. Não podemos ser donos das pessoas, e muitas
vezes, nem mesmo das coisas. Pois assim como as pessoas, o que é material um
dia se vai também. E pode acreditar, tem gente por aí que sente mais dor quando
perde algum objeto do que qualquer pessoa no mundo.
Mas, penso que perder as coisas
abstratas são bem piores. Essas machucam bem mais, chegam a transformarem-se em
dor física.
Deveria ser fácil conviver com
tudo sem criar laços de posse. Mas isso não deve ser humanamente possível. Só
se realmente não tivermos o mínimo interesse. Quando realmente gostamos, quando
aquilo nos faz bem, é normal querer colocá-los num lugarzinho surreal chamado
sempre.
Com relação às pessoas, não
podemos dizer que somos dono, apenas que por certo período de tempo foi compartilhado
um pouco da nossa existência. Essa é a palavra certa, compartilhar! Não
entregamos nada e nem ganhamos também, apenas há uma intersecção entre esse
conjunto de casos e fatos que formam a vida de cada um.
Ter medo de perder deve ser em
função do quão bom é o hoje e quão seria no amanhã.
O Ministério Público Federal ordenou que o banco
central retirasse a frase “Deus Seja Louvado” das cédulas de dinheiro. Isso
gerou polêmica, para variar, entre os religiosos cristãos.
É esse tipo de notícia que me faz pensar o quão
desocupado são os poderes de nosso país. Tanta coisa mais importante pra
consertar e vão ocupar logo o judiciário, a tartaruga paralítica que leva séculos
para julgar assuntos do tipo mensalão, para retirar uma frase que afirmo com
toda certeza um terço das pessoas nunca repararam sequer que existia. Eu sou um
exemplo real disso, quando li a reportagem tratei logo de pegar uma notinha
daquelas com cara de final de mês (solitária) e dá uma olhada pra realmente
verificar que tinha lá uma danada de uma frase.
Brincadeira mesmo, o Ministério Público Federal preocupado que esses dizeres minúsculos vão ferir o direito das minorias. E o direito da maioria que vive sendo ferido? É de lascar uma coisa dessas.
Minha gente, o que importa mesmo são os números que são
em letras garrafais na nota. Aquilo é o que chama atenção. Uma frase em tamanho
cinco num canto daquele papel moeda num vai nem vém no jogo do bicho. É só acessório,
enfeite. O argumento do MPF é de que o Estado é laico, particularmente nem
sabia o que danado queria dizer isso, mas óbvio fui ao nosso bom e velho Google
e estava lá a definição: Ausência de
envolvimento religioso em assuntos governamentais.
Bem, iaí? Envolvimento religioso? Já viu alguma notinha
dessas num altar pregando a Bíblia? Eu pelo menos não. A frase é algo
subjetivo, veja como se o “Deus” ao qual se refere seja algo que você goste. Que
realmente tenha admiração... Sua mãe por exemplo. Ou até mesmo o Justin Bieber.
Não é por que li “Deus Seja Louvado” que vou sair louvando “Deus”” pelos cantos...
Não é por que leio em Outdoors na beira de estradas “Beba Coca-Cola” que vou
sair por aí feito doida entornando garrafas e mais garrafas.
Essa confusão toda me faz pensar o seguinte, se o
Estado não pode fazer referência à religião, então por que nosso calendário ta cheio
de feriados religiosos? Pois é minha gente, você que por acaso achou acertada a
ação do MPF, iria manter a mesma opinião se fossem retirado o feriado de
carnaval, por exemplo? Não sou religiosa. Mas não iria gostar de perder meus
feriados, trabalho de segunda a sexta e estudo também, eles são esperados a
cada mês, dá uma dor no coração quando um deles cai no final de semana,
religioso ou não, deixa como ta! Isso não afeta a vida de ninguém. Esse povo
que propôs essa mudança nas cédulas tão precisando é de uma lavagem de roupa
pra se ocupar.
Enfim, essa polêmica toda é altamente desnecessária,
pífia. Vão onerar os cofres públicos para retirar a moeda de circulação por
causa de umas poucas letras colocada lá por alguma alma bondosa que achou de
alguma maneira, que aquilo ia ajudar de sei lá de que forma a pessoa que
detivesse aquele papel.
PS: Sei muito bem como é isso... Todas as noites, pós aula, fico tentando buscar concentração para ter uma tranquila noite de sono, limpar a mente de uma tempestade, ou melhor, Furacão Sandy (Já que tá na moda mesmo. Rsrs...) de pensamentos aleatórios que permeiam minha mente. Mas o plano nunca dá certo. Quanto mais penso em não pensar, mais pensamentos eu tenho. Enfim, Penso, logo não durmo...
“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como
descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de
refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido
meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham,
às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de
simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus
impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar
e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me
uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu
perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma
alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a
forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
Desde que me entendo por gente, e isso já faz um
tempinho, assisto, leio ou ouço falar desses conflitos que assolam países do
oriente médio. Na real, nunca entendi muito bem o porquê de tudo isso e o onde.
Tanta informação parcelada na mídia, que parecia ser tudo envolto apenas entre
o Iraque e Osama.
Em razão disso, decidi compartilhar informações
desses conflitos nos países mais afetados.
Depois da II Guerra Mundial, a ONU adotou a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, que colocava em pauta o “respeito
universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais para
todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião”. O
ideal foi reforçado em 1999, ano em que líderes budistas, protestantes,
católicos, cristãos ortodoxos, judeus, muçulmanos e de várias outras religiões
se reuniram para assinar o Apelo Espiritual de Genebra.
O documento pedia aos líderes políticos e religiosos algo simples: a garantia
de que a religião não fosse mais usada para justificar a violência.
Passados muitos anos e outras muitas tentativas
de garantir a liberdade religiosa, grande parte dos conflitos que hoje
acontecem no mundo ainda envolve crenças e doutrinas, que se misturam a uma
complexa rede de fatores políticos, econômicos, raciais e étnicos.
1. Afeganistão
Grupos em conflito:
fundamentalistas radicais muçulmanos e não-muçulmanos
O Afeganistão é um campo de batalhas desde a
época em que Alexandre, o Grande, passava por lá, em meados de 300 a.C. Atualmente, dois
grupos disputam o poder no país, em um conflito que se desenrola há anos. De um
lado está o Talibã, movimento fundamentalista islâmico que governou o país
entre 1996 e 2001. Do outro lado está a Aliança do Norte, organização
político-militar que une diversos grupos demográficos afegãos que buscam
combater o Regime Talibã.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, a Aliança do Norte
passou a receber o apoio dos Estados Unidos, que invadiram o Afeganistão em
busca do líder do Al-Qaeda, Osama Bin Laden, estabelecendo uma nova república
no país. Em 2011, americanos e aliados comemoraram a captura e morte do líder
do grupo fundamentalista islâmico responsável pelo ataque às Torres Gêmeas, mas
isso não acalmou os conflitos internos no país, que continua sendo palco de
constantes ataques talibãs.
2. Nigéria
Gupos em conflito: cristãos e
muçulmanos
Não é apenas o rio Níger que divide o país
africano: a população nigeriana, de aproximadamente 148 milhões de habitantes,
está distribuída em mais de 250 grupos étnicos, que ocuparam diferentes porções
do país ao longo dos anos, motivando constantes disputas territoriais.
Divididos espacialmente e ideologicamente estão também os muçulmanos, que vivem
no norte da Nigéria, e cristãos, que habitam as porções centro e sul. Desde
2002, conflitos religiosos têm se acirrado no país, motivados principalmente
pela adoção da sharia, lei islâmica, como principal fonte de
legislação nos estados do norte. A violência
no país já matou mais de 10 mil pessoas e deixou milhares de refugiados.
3. Iraque
Grupos em conflito: xiitas e
sunitas
Diferentes milícias, combatentes e motivações se
misturam no conflito que tem lugar em território iraquiano. Durante os anos de
2006 e 2008, a
Guerra do Iraque incluía conflitos armados contra a presença do exército dos
Estados Unidos e também violências voltadas aos grupos étnicos do país. Mas a
retirada das tropas norte-americanas, em dezembro de 2011, não cessou a tensão
interna. Desde então, grupos militantes têm liderado uma série de ataques à
maioria xiita do país. O governo iraquiano estima que, entre 2004 e 2011, cerca de 70 mil pessoas tenham sido mortas.
4. Israel
Grupos em conflito: judeus e
mulçumanos
Em 1947, a ONU aprovou a divisão da Palestina em
um Estado judeu e outro árabe. Um ano depois, Israel foi proclamado país. A
oposição entre as nações árabes estourou uma guerra, que, com o crescimento do
território de Israel, deixou os palestinos sem Estado. Como tentativa de dar
fim à tensão, foi assinado em 1993 o Acordo de Oslo, que deu início às
negociações para criação de um futuro Estado Palestino. Tudo ia bem até chegar
a hora de negociar sobre a situação da Cisjordânia e da parte oriental de
Jerusalém – das quais nem os palestinos nem os israelenses abrem mão.
Na Palestina, as eleições parlamentares de 2006
colocaram no poder o grupo fundamentalista islâmico Hamas. O grupo é
considerado uma organização terrorista pelas nações ocidentais e fracassou em
formar um governo ao lado do Fatah – partido que prega a reconciliação entre
palestinos e israelenses. O Hamas assumiu o poder da Faixa de Gaza. E o Fatah
chegou ao da Cisjordânia, em conflitos que se prolongaram até fevereiro de
2012, quando os dois grupos fecharam um acordo para a formação de um governo.
Mas segundo o site da Al Jazeera, rede de notícias do Oriente Médio, a rixa
continua. Eleições parlamentares e presidenciais serão conduzidas nos dois
territórios e a tensão internacional permanece pela possibilidade do Hamas
voltar a vencer no processo eleitoral.
5. Sudão
Grupos em conflito: muçulmanos e
não-muçulmanos
A guerra civil no Sudão já se prolonga há mais de
46 anos. Estima-se que os conflitos, que misturam motivações étnicas, raciais e
religiosas, já tenham deixado mais de 1 milhão de sudaneses refugiados. Em maio
de 2006 o governo e o principal grupo rebelde, o Movimento de Libertação do
Sudão, assinaram o Acordo de Paz de Darfur, que previa o desarmamento das
milícias árabes, chamadas janjawid, e visava dar fim à guerra. No
mesmo ano, no entanto, um novo grupo deu continuidade àquela que foi chamada de
“a pior crise humanitária do século” e considerada genocídio pelo então secretário de estado norte-americano
Colin Powell, em 2004
.
6. Tailândia
Grupos em conflito: budistas e
mulçumanos
Um movimento separatista provoca constantes e
violentos ataques no sul da Tailândia e criou uma atmosfera de suspeita e
tensão entre muçulmanos e budistas. Apesar dos conflitos atingirem os dois
grupos, eles representam parcelas bastante desiguais do país: segundo dados do
governo tailandês, quase 90% da população do país é budista e cerca de 10%
muçulmana.
7. Tibete
Grupos em conflito: Partido
Comunista da China e budistas
A regulação governamental aos monastérios
budistas teve início quando o Partido Comunista da China marchou rumo ao
Tibete, assumindo o controle do território e anexando-o como província, em
1950. Mais de meio século se passou desde a violenta invasão, que matou
milhares de tibetanos e causou a destruição de quase seis mil templos, mas a
perseguição religiosa permanece. Um protesto pacífico iniciado por monges em
2008 deu início a uma série de protestos no território considerado região autônoma da
República Popular da China.
Esses conflitos envolvem a vida de milhares de
pessoas inocentes que estão no meio do fogo cruzado por interesses econômicos,
onde usa a bandeira religiosa como escudo para essas atrocidades. Os que lutam
nessas guerras, que morrem, que matam, acreditam que estão lutando em tipo de
guerra santa, que estão defendendo suas crenças. Mas quem dá as ordens, e que
estão longe dos campos de batalha, tem interesses muito longínquos. Enquanto
houver intolerância e manipulação das pessoas em alguma doutrina cega e sem
fundamentos humanísticos, sempre haverá esse tipo de conflito onde os beneficiários
são sempre uma pequena parcela da população, enquanto tem toda uma sociedade
morrendo, sem comida, sem moradia, sem dignidade.
Trecho da música de Legião Urbana: A canção do Senhor da Guerra. Descreve bem tudo isso!
“ Mais uma guerra sem razão
Já são tantas as crianças
Com armas na mão
Mas explicam novamente
Que a guerra gera empregos
Aumenta a produção...
Uma guerra sempre avança
A tecnologia
Mesmo sendo guerra santa
Quente, morna ou fria
Prá que exportar comida?
Se as armas dão mais lucros
Na exportação... “
Assunto que causa bastante polêmica entre os
brasileiros; uns contras e outros tantos a favor. Eu? Bem, sou a favor, mas com
ressalvas. Aqui no estado do RN todas as universidade e institutos federais
aderiram ao sistema de cota que só ontem o governo federal publicou
no "Diário Oficial da União", um decreto que regulamenta a
lei que garante a reserva de 50% das vagas nas universidades federais, em um
prazo progressivo de até quatro anos, para estudantes que cursaram o ensino
médio em escolas públicas. O critério de seleção será feito de acordo com o
resultado dos estudantes no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). O decreto é
assinado pela presidente Dilma Rousseff.
Nada mais justo que tentar “igualar” a situação
dos estudantes de um país com um índice de desigualdade imenso comparado com as
riquezas que possui. Onde tal riqueza concentra-se nas mãos de uma pequena
parcela da população.
Vamos por partes. Quem estuda em escola pública
sabendo da precariedade do ensino? A resposta é bem óbvia não é mesmo! Quem não
tem dinheiro para pagar uma escola particular conceituada. Logo, a única chance
de cursar um ensino superior seria na rede pública de ensino, já que esta por
sua vez oferece um dos melhores ensinos do país. Mas o que vemos realmente são
pessoas que passaram toda a vida acadêmica estudando em escolas particulares e
na hora de seguir para o nível superior ingressam na rede federal de ensino.
Que chances o estudante de escola pública tem? Claro que há suas exceções, mas
estou me referindo à maioria dos casos. Nada mais justo do que igualar a concorrência,
o ensino público é para todos, por isso, mesmo aqueles um pouco mais abastados
podem usufruir dele. Mas excluir uma determinada classe em função disso não é o
objetivo de uma sociedade, por isso que existem as leis, para tentar equiparar
esses casos.
Metade das vagas oferecidas será de ampla
concorrência. Já a outra metade será reservada por critério de cor, rede de
ensino e renda familiar (até um salário-mínimo e meio por pessoa da
família).
O ponto que sou contra é distinguir entre raças. Quem
não tem uma vida financeira estável vai estudar em escola pública mesmo e
ponto. O que cor tem a ver com isso? O que etnia tem a ver com isso? Isso sim é
exclusão, é criar os preconceitos que tanto querem combater.
Em relação às cotas raciais, a regulamentação
prevê que a proporção de vagas deverá ser no mínimo igual à soma da
porcentagem de pretos, pardos e indígenas na população da unidade da
federação do local de oferta de vagas da instituição, segundo o último Censo Demográfico
divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que será
reservada, por curso e turno, aos autodeclarados pretos, pardos e indígenas.
Então, fazer com que pessoas que cursaram o mesmo
nível de escolaridade concorram entre si é uma forma de dar a oportunidade para
que todas possam dar continuidade aos estudos, já que é assim que o país pode
ir rumo ao desenvolvimento. Deve ser essa a intenção do governo com o sistema
de cotas, terem mão de obra qualificada para que toda uma economia seja
favorecida ao longo do tempo. Mesmo sabendo que isso seja apenas um “tapa
buraco” para a falta de estrutura e de políticas públicas voltadas para o
ensino de base de nossas escolas públicas. O que revolta, é que pagamos a maior
carga tributaria do mundo. E para onde esse dinheiro todo vai? Ensino de
qualidade, saúde, desporto e tantos outros direitos assegurados na constituição
é que não é!
No balanço de uma rede a gente sente o coração balançar. O
balanço faz no vento movimento, e o frescor deixa o corpo viajar.
Acaba por ludibriar os pensamentos e a alma deixa o escopo e
vai simbora passear.
É nessas horas que o racional evapora, os sentimentos
afloram e as lágrimas vêm ao rosto encharcar.
Não é de tristeza não senhor! Bem até que eu tô. Mas chega
uma hora que o peito fica apertado, e o que não cabe mais no baú do coração,
usa as portas da alma para externar aquilo que não há mais como guardar com
emoção.
Sei que essas rimas todas não são tradução fiel dos
sentimentos guardados no peito. E mesmo assim, procurando sujeito e predicado,
um arrudêio desgramado, só pra aliviar do seio, um tantinho assim da saudade,
daquilo que já foi e dos outros que ainda nem veio.
Não preciso aqui de concordância entre verbo ou substantivo,
nem ao menos seguir a tal da regra gramatical. Mesmo com opiniões contrárias,
mas querendo enriquecer a prosa com expressões nossas, posso usar uma tal de
licença literária.
Aproveitando o embalo, pra nós que é daqui desse lado de cá, segue a forma correta de como se deitar, naquela que os índios usavam e que até hoje a gente usa até pra rimar.
Modo correto para dormir de rede.
PS: Procurei a forma correta de DUAS pessoas dormirem de rede, mas não encontrei. Isso a gente vai treinando até encontrar o encaixe perfeito.
PS2: Pelas caridades, não confunda "Veia" com "Véia". Rsrsrsr...
Ando um tanto sem tempo para
postar alguma coisa. Não é que esteja assim tão atarefada, ou que tenha
ocorrido alguma mudança na minha rotina. Pelo contrário, acho que até estou com
bastante tempo livre, a diferença é que estou tentando aproveita-lo da melhor
maneira possível.
É tudo tão rápido e ao mesmo
tempo, há coisas que demoram a acontecer. Tanto planos, sonhos... Tudo tão
projetado para o futuro, para o amanhã, que por muitas vezes esquecemos-nos de
dar a devida atenção ao hoje, ao agora! Sabemos
disso, é claro. Não estou aqui narrando
nenhuma novidade, mas, será que fazemos esse tipo de reflexão com a frequência necessária
para que isso seja parte nós? Do nosso dia? Não sei vocês, mas quando começo a
reclamar muito que não chego ao topo da montanha, lembro que o importante mesmo
é a escalada.
Bem, tudo ao seu tempo. Já pensou
se conseguíssemos tudo tão rápido quanto gostaríamos? E depois? O que viria?
Vivemos de um modo que sempre queremos algo mais, aquilo que ainda não
temos...É sempre assim! Após um ótimo almoço e uma conversa distraída sobre a
taxa de suicídios nos países desenvolvidos, parei para pensar nisso.
Tudo bem que isso não é uma forma
de transferir a culpa de nossas frustrações pessoais e financeiras, um meio de
dizer que “Há, prefiro passar anos trabalhando duro para alcançar a sucesso
porque é mais interessante do que conseguir assim do dia pra noite. Damos mais valor
assim.” Pode até ter sua parcela de razão, mas que eu, particularmente, ia
adorar essa coisa de “da noite para o dia”, ia mesmo! :D
Enquanto isso, na sala da
justiça, estamos postados sob a mesa de planejamento revendo o plano e
ajustando às intempéries do ambiente externo.
Essa coisa de tempo é muito
relativo. Nossa noção de passagem de tempo depende única e exclusividade da movimentação
que ocorre ao nosso redor. Um mês parece um ano quando a saudade aperta nosso
coraçãozinho apaixonado, mas um final de semana na praia em boa companhia ao se
balançar numa rede parece que passam em apenas um piscar de olhos.
Então, continuamos seguindo o
combinado. Cedo ou tarde as coisas acabam acontecendo. Se não lutarmos para ter o futuro que
queremos, vamos ter que aceitar o futuro que vier.
Segundo o dicionário,
quer dizer: Fazer chegar a estado de amadurecimento, aprimoramento;
aperfeiçoar, aprimorar. Fazer chegar a um estado de evolução comparável à
madureza dos frutos.
É óbvio que isso demandaria tempo...
Experiência... E tanto outros aspectos que devemos superar para enfim, dizer
que se está maduro. Está pronto. Mas, pronto para quê mesmo? Para enfrentar as
dificuldades da vida? E isso já não havia sido feito no caminho que levou até o
tal amadurecimento? Teríamos que viver séculos para cometer todos os erros,
aprender com cada decepção.
Então posso concluir que nunca haverá
alguém inteiramente evoluído, em um estado de perfeito equilíbrio psíquico que
transborde ao seu comportamento na vida cotidiano. Deve ser isso que os monges
Tibetanos buscam com suas meditações no alto de montanhas isoladas do mundo em
seus pequenos universos. Mas esperem um pouco, se a linha de pensamento não me
falha agora, isso iria de encontro com o conceito de que esse estado de
evolução só seria possível se, carregássemos uma bagagem repleta de
dificuldades superadas! O impasse sobre a única forma de amadurecer é relativo
ao que vivemos e as situações que passamos são uma peça fundamental para esse
tal amadurecimento, como esses monges alcançariam tal feito isolado de tudo
aquilo que iria, em tese, propiciar a evolução que é amadurecer?
Percepção. Não precisamos vivenciar
as coisas para só assim aprender com elas. Temos que treinar nossos sentidos
para tirar as lições necessárias à nossa vida, dos outros também.
Acredito que os fatores externos são
sim fundamentais para um crescimento pessoal, como ser humano. Mas não quer
dizer que temos que viver tudo para isso, não temos esse tempo todo assim
disponível. Tempo de vida não significa maturidade, não significa sabedoria. Há
pessoas que viveram longos anos e não tiveram nem um terço da experiência
daquele que com pouco tempo por essas terras viveu. Tudo bem que ninguém nasce
sabendo das coisas, mas digo que essa coisa de crescimento espiritual é muito
relativo. O modo como encaramos as coisas da vida. Os problemas, as soluções...
As alegrias, a dor... isso sim separa as criancinhas dos adultos. Idade não tem
nada a ver com isso. Conheço uns quarentões infantis, e uns de vinte e poucos
muito bem resolvidos. Não quer dizer que nesse pacote esteja as respostas para
todos os questionamentos do universo.
No fim, é encontrar o nosso jeito
particular de ser feliz, de estar bem... Mesmo quando o ambiente não estiver
propício a isso. Não se chega à maturidade quando se sabe o quer da vida,
quando se alcança os objetivos traçados... Isso vem no decorrer do caminho até
chegar lá. E que esse lá, não seja aquilo que eu quero... Que seja àquilo que
realmente será bom para mim.
"Há
três métodos para ganhar sabedoria:
Primeiro,
por reflexão, que é o mais nobre;
Segundo,
por imitação, que é o mais fácil;
E
terceiro, por experiências, que é o mais amargo."
A medida provisória para a reestruturação das companhias telefônicas
deve ser votada no Senado a partir do dia 7 de agosto. Desde o dia 23 de julho, está
em vigor a proibição da venda de linhas de telefonia celular e internet em 19
unidades federativas para a operadora TIM, em cinco para a Oi e em três para a
Claro, conforme determinação da Anatel.
Segundo o ministro das comunicações,
Paulo Bernardo, um dos fatores que resultaram na punição das empresas foi a
pane em alguns call centers. "Com isso, as reclamações foram dirigidas
[diretamente] à Anatel", disse. "O volume de ocorrências, que inclui
chamadas não contempladas ou que caem, ou mesmo dificuldades para a obtenção de
sinais, aumentou de tal maneira que a Anatel teve de mostrar de que lado
estava. Se estava do lado das empresas ou do consumidor."
Um tremendo absurdo e total falta
de respeito com o consumidor. Então quer dizer que se não houvesse ocorrido pane no
sistema de call centers as empresas de telefonia continuariam impunes e
fornecendo um serviço precário que não comportou a evolução de usuários de
telefonia. Logo no país que mais produz receita, já que temos mais celulares do que
gente hoje em dia.
Esse é o nosso problema mesmo,
não buscamos aquilo ao qual temos direito. O famoso “jeitinho brasileiro” que
acaba trazendo malefícios do que benefícios. Para quê perder tempo
reclamando... Procurando os meios legais para que nossos direitos sejam
preservados? Com isso, deixamos assim, esperando que alguém faça algo.
A questão é que os “alguéns” também estão esperando por outrem.
"Estamos tirando impostos
para a construção de redes de telecomunicações. Isso já tramitou dentro do
governo, ainda que não com a velocidade que poderia, até por termos de olhar a
situação fiscal e [os ministérios da] Fazenda e Planejamento terem de olhar a
questão orçamentária, para saber quanto custará e como ficará a retirada do
imposto", justificou o ministro.
É o tipo de coisa que eu não
consigo compreender. Como assim retirar impostos das empresas que ganham
milhões do nosso dinheiro? Já não basta sermos a 2° telefonia mais cara do mundo??? Devem
tirar impostos dos bolsos dos cidadãos que gastam 1/3 daquilo que compram para
que governantes fiquem viajando de jatinho pra Miami. E o pior, essas empresas
além de ter um amplo contingente de consumidores para seus produtos, ainda
encontram mão de obra barata. E o ministro ainda vem falar em padrão europeu? Só
se for durante a crise. Que ainda assim, é melhor do que aqui!
São inúmeros problemas com suas
respectivas soluções, a mais difícil é mudar o pensamento da massa. Ou melhor,
fazer com que pensem ao menos. Esse tipo de coisa não acontece só com a
telefonia, poderíamos fazer uma analogia com a política, educação e dentre
tantos fatores fundamentais para o crescimento de uma população e em
consequência, de um país.
Na cidade onde moro passou quase um
ano com um sinal fuleragem... Tínhamos que ficar em algum lugar alto para poder
manter uma conversa de no máximo 20 minutos. A logomarca da TIM deveria ser: “
TIM, você sem fronteiras... e sem sinal!” Hoje melhorou bastante, após meses de reclamações.
Um dia ou outro, acho que pra relembrar os velhos tempos o sinal surta, aí tenho
que ficar feito Gabriela em cima do telhado. Tá, bem menos assanhada e mais
limpinha claro.
Quem
diria... Quando menos se espera surge assim sem avisar e sem ser visto, certo
alguém pra ocupar aquele lugarzinho no coração que até certo tempo você achou
estar fechado pra um balanço onde as contas nunca batiam. Havia sempre sobras
ou escassez de algo que não conseguíamos decifrar o porquê.
Duvido um
pouco do acaso. Não quero andar por aí distraída achando que ele está me
protegendo, como diz certa canção. Mas não podemos controlar cada movimento,
cada palavra, e muito menos cada olhar. Não é a direção que aguça nossos
sentidos, são os pontos de chegada. A cor mais reluzente que a maioria não
consegue vê... Aqueles momentos quietos,
olho no olho.
Assim como
as pirâmides, nossa vida é construída tijolo a tijolo. Tentamos escolher o
melhor material, algumas vezes até dá certo, mas em outras temos que derrubar
algumas paredes para deixar portas. Criar passagens. Não entendo tanto assim de
construções, mas acredito que o alicerce seja o ponto chave da questão. Não se
pode manter de pé algo que não tem bases que o sustente. Por isso é o que
demanda mais tempo.
O amanhã
começa a ser construído a partir do hoje. Acho que encontrei a calma que
aguardei durante um longo tempo. Necessário, diga-se de passagem, mas mesmo
assim longo. Com aquela triste sensação de que ainda demoraria a chegar. Quem
não precisa de colo de vez em quando! Longe ou perto, é importante saber que se
tem.
♪ Só de me encontrar
no seu olhar,
Já muda tudo... ♫