segunda-feira, 17 de junho de 2013

Melhor que compartilhar... É participar!




É emocionante vê toda essa gente nas ruas, querendo o que é seu de direito, pois só conseguimos enxergar deveres. Para onde vai todo nosso dinheiro?

Hospitais precários... Escolas sem nenhuma estrutura... Inflação... Salário mínimo muito longe daquilo que realmente podia proporcionar uma vida digna.

Há anos não temos algo parecido com isso, desde  Os Caras Pintadas o povo brasileiro parecia alheio a uma realidade que constantemente bate a nossa porta. Poxa, é nosso dinheiro! Políticos e empresários não podem e não devem manter suas regalias e luxo com base na miséria e sofrimento de milhões. Sempre é hora de reinvidicar, e só somos vistos quando saímos de frente do computador, das rodinhas de discussões dos pseudointeligentes que sempre acha que o “povo é burro” e ir às ruas, mostrar ao mundo o que não queremos... O que já estamos cansados de ver dia a dia, governo a governo. Uma herança que nos persegue desde os tempos da colonização.

Espero sinceramente que as pessoas tomem isso como lição. Que o Brasil é um todo, manipulado por uma minoria ínfima. Espero que todas essas pessoas sejam conscientes daquilo pelo qual estão marchando, que não estejam colocando a cara a tapa, ou à balas de borrachas pelo simples fato de está na moda, que todo mundo está compartilhando no Facebook.

Pois se assim for, esse orgulho que sentimos ao ver ruas lotadas buscando alguma melhoria no sistema para todo o país, e o melhor, mostrando ao povo brasileiro o poder que temos quando estamos do mesmo lado, não será só uma manchete nos jornais da semana passada. Isso perdurará e fará com que possamos mudar de postura com a relação a nossa participação na sociedade. Que não seja só por passagens... Que seja pela corrupção descarada que eles nem ao menos tem o pudor de esconder, pela sujeira jogada para debaixo dos tapetes do senado que seguem na impunidade.


Se político é todo igual? Acredito que sim! O que os tanará diferente somos nós. Cobrando... Fiscalizando... Acompanhando o que está acontecendo dentro da nossa casa, pois o país é nosso, e não daqueles que detém o poder aquisitivo. Só mudaremos a política, fazendo os próprios políticos perceberem que não vão mais poder manter-se em um pedestal inalcançável. Eles são meros empregados do povo! Demissão por justa causa aos corruptos. Já!

sábado, 15 de junho de 2013

Aprendi!


Não quero seguir os passos que já foram pisados no passado, e que hoje, deixou aqueles rastros na areia que o vento ainda não apagou. O caminhou percorrido não é mais interessante, já passamos por ele. Se houve algo ruim, deixamos lá, atrás. Quando encontramos algo de bom, pode ter certeza que trouxemos juntos e guardamos até hoje, bem perto mesmo, ao alcance das mãos.

É por isso que o que não nos mata, acaba por fortalecer. Essa é a mudança tão fundamental a sobrevivência, mas que é silenciosa. Não percebemos que estamos mais fortes, mais imunes a certos solavancos da vida. Isso vem com o tempo, com as novas decepções. Quando esse novo dia chega, e a gente pensa que nosso coração vai rasgar de dentro para fora, simplesmente você percebe que não sentiu nada. Magicamente passou e seguimos a vida.

Muito boa à sensação que aquilo que tanto te machucaria anos antes, hoje te da apenas uma leve palpitação. Não é mais a insegurança da perda que rodeia, é a sensação de que tudo é como um ciclo e seus infindáveis fechos e aberturas. Como se tivéssemos o poder de ligar e desligar as emoções. Temos duas opções: Sentar e chorar, ou fazer algo mais simples e produtivo, que é levantar e continuar o que se estava fazendo antes. Sem interrupções... Sem pausas para reorganizar e reagrupar... Sem aqueles longos dias de cura das feridas. É algo tão intrínseco que nem percebemos, apenas sentimos.

Uma sensação de autossuficiência. Não que ame menos... Ou ame mais. Apenas aprendendo a priorizar o que tem de ser prioridade. O que tiver de vir, virá! E de forma bem natural.  

Bom saber que andamos por aí com uma mala cheia das lições que transformamos em práticas cotidianas. E como sempre digo, somos apenas o resultado da soma de tudo aquilo que vivemos, então, vamos providenciar apenas o que for bom.