domingo, 17 de fevereiro de 2013

" = "



As roupas são iguais... 
O penteado...  
As poses nas fotos...
 O sorriso amarelo... 
As frases nas camisetas...

Seguindo um padrão ditado por alguém, em algum lugar. Todos seguem... Porque o diferente é feio, irregular...

Mesmice... Preocupam-se com a embalagem e esquece-se de preenchê-la com alguma coisa útil. Mas para quê? Se o que se vê é o que realmente importa. Somos obrigados a conviver com produtos pré-definidos, moldes... 

Não se ocupam em formar personalidade, mas sim, multiplicar o mercado de inutilidades e ostentação ilusória.

O interessante caiu em desuso. Coisa rara que não se esbarra em cada esquina, ou em algum encontro casual. Ao menos para aqueles que não se impressionam com a futilidade tão apreciada hoje em dia.

Ser diferente não é ser o oposto do outro, é ser o que somos sem precisar imitar a tendência.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Perder de Vista...



O horizonte parece tão inalcançável, olhá-lo nos dar certa sensação de impotência.  E se formos mesmo a sua busca, ele irá permanecer no mesmo lugar, lá longe. Não há como alcançá-lo, se fosse possível, deixaria de ser o que é e seria com isso outra coisa.

Mesmo assim, estaremos no lugar imaginário que outrora era sua habitação. Seu ponto de encontro entre céu e terra que se mantém sempre bem longe de nós. Não existe um final, um ponto de chegada, haverá sempre pontos de partidas para novas buscas, novos horizontes. E assim, vamos mudando de foco e de desejos como as ondas mudam com o vento. Sem sentir, sem perceber, e até mesmo, sem querermos...

O movimento vai persistir até quando quisermos nos aquietar. Os pontos de referência vão sendo substituídos e aquilo que avistamos já passaram há tempos e nem lembramos mais.

A busca pelo horizonte continua... Algo incansável e contínuo que nos movimenta não importante a direção ou o sentido, pois o que importante é a mutação dos referênciais.



domingo, 3 de fevereiro de 2013

Vivendo e [Des]aprendendo...



Chega ser inacreditável a dimensão da ignorância de alguns seres humanos. Bem sei que isso não é nenhuma novidade, mas quando esse tipo de comportamento parte de pessoas que são pagas para instruir outras, é que a coisa toma proporções muito piores. Não podemos cobrar dos indivíduos uma visão crítica sobre todos os pontos discutíveis da sociedade, isso me leva a crer, que pessoas instruídas por esse tipo de gente acabam absorvendo seu ponto de vista e os tomando como certo.

Tendo como preceito que a opinião de um educador é irrelevante para um aluno, é justamente  por esta razão que existe todo um material destinado a orientar a didática, logo para não fugir do intuito que é educar ou passar determinado conhecimento.
Expor um modo de pensar é diferente de colocar em pauta assunto de discussão. Onde a troca de ideias se faz necessária para o desenvolvimento de determinado ponto em questão.

Fico anestesiada em ver como são despreparados certos educadores, (Entenda educador, nesse caso, qualquer um que tenha permissão para passar conhecimento) pessoas as quais contratamos para nos transmitir algum conhecimento específico. Fico ainda mais indignada por que muitos têm plena confiança de que aquele que está ali em nossa frente detém o poder do que é certo ou errado a se fazer.

Não posso impor o que eu penso como certo o universal, é por isso que existe um “papel” promulgado em 1988 que dá as diretrizes na República Federativa do Brasil.

Achar que a corrupção no trânsito é uma forma de fazer com que tudo funcione é uma maneira particular de ver todo o sistema, e não acho certo ou errado. Impugnável é quando isso parte de alguém que forma novos condutores de veículos automotores, apologia à corrupção é o jeito mais fácil de alimentar a máquina geradora de corruptos, mostrá-la como uma coisa natural, algo que independe de nossas ações para acontecer é o que nos levará realmente a um mundo sem solução. Uma sociedade é construída ao longo dos anos e é modificada na mesma proporção. Não dá pra resolver tudo de um dia pra noite, de acordo com o cristianismo, nem Deus criou o mundo em único dia, mas como dizer que nossas ações individuais não modificam o todo, se o todo somos nós?


E o que pensar quando alguém “treinado” a repassar noções de primeiros socorros no trânsito dispara o impropério que prestar socorro a uma mulher chega a ser irrealizável, pois somos “complicadas”, e com base em uma historinha sem nenhum respaldo verídico, insinuar que mulheres podem, após a prestação de socorro, acusar o socorrista de assédio. Equivoca-se quem acha que isso é uma forma de machismo, para os adeptos dessa filosofia, machismo é quem prega a superioridade masculina, isso foi um puro e simples caso de ignorância ridícula por parte de alguém alienado e sem o mínimo de noção da abrangência daquilo que estava falando. Foi nesse momento que tive a plena certeza que nada é tão ruim que não possa piorar, e o quanto as pessoas nos surpreendem das piores maneiras possíveis.



Mas, se o indivíduo é formado em faculdade federal de antropologia nos sei das quantas... Com os melhores cursos na área de ciência que estão mais para ocultas e letras que parecem apagadas... Ou com amigos influentes que podem facilmente tira-lo de alguma situação, digamos constrangedora. Bem, isso só reafirma aquilo em que sempre acreditei, que diploma algum forma caráter de ninguém... Mas o que eu sei não é mesmo? Sou apenas uma mera estudante!