segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dia Nublado


Há momentos que vejo a vida emoldurada em um quadro de madeira antiga, bem na minha frente, e fico horas e horas admirando e buscando certo entendimento dos fatos. O que vejo? Uma tarde nublada, com nuvens carregadas esperando o momento certo para molhar a terra seca que assim como nosso rosto, precisa ser regada de vez enquanto. 

O importante não é apenas o momento da chuva em si. Ela é só uma ferramenta para algo maior. As conseqüências desses dias nublados e úmidos é a vida que se prolifera por todo o caminho, o verde deitando por essas terras tão sem vida que ao tocar de uma gota d’água se cobre de um verde tão intenso que nem se imagina a angústia de outrora.

Vivemos assim, esperando que a chuva cai e em seguida, o sol surja trazendo aquele calor que só após um frio gélido dessas tardes úmidas, sabemos o quanto é reconfortante e esperançoso.

No fim, os raios do sol sempre vão iluminar as tardes nubladas, mas para que isso ocorra, precisamos de um pouco de escuridão e incertezas.

Bom parar um pouco e refletir sobre tudo, sempre tem uma razão de ser. Tentar ver nossa própria vida por um ângulo diferente, com outros olhos, aquele olhar imparcial. Te dá perspectivas bem interessante sobre tudo.

" Boas vindas aos recomeços. Agradecimentos às mudanças. E fé, para que eu possa usar de tudo quanto estiver ao meu dispor para chegar onde tanto almejo. "


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Tudo depende do olho do interpretador!



Será mesmo? Tudo bem que cada pessoa tem um jeito particular de entendimento, seja pela bagagem que acumulou ao longo da vida ou, porque, inconscientemente, quer crê naquilo que é favorável para si.

Não dá para dizer que existem verdades absolutas. As coisas não são simples assim, no que concerne ao comportamento humano. É bem verdade que interpretar corretamente o que a outra pessoa quer transmitir não é uma tarefa fácil. Podem-se tirar inúmeros significados distintos.

O mais frequênte, e o maior problema, é quando apenas enxergamos aquilo que queremos e que fantasiamos, e em algum momento tomamos como verdade. É como se vivêssemos em um mundo onde tudo pudesse ser uma ilusão.  É confuso, mas passa a ter algum sentido quando observamos a nós mesmos. Quantas vezes você não se perguntou: O que realmente eu quero? Então, como queremos entender o outro se todos nós, em uma dada fase de nossas vidas, nem mesmo sabemos dos nossos desejos.

Viver é assim, ir descobrindo, com certa cautela e pé no chão, quem é quem no jogo do bicho. E de nada adianta tentar usar nossa experiência em certos assuntos já vividos para querer evitar que o outro não cometa os mesmos erros que você. Haveria uma enorme possibilidade de suas palavras serem apenas jogadas ao vento. Tem certas lições que só são aprendidas quando são vividas.

Mas, sempre queremos impor aquilo que para nós é o certo ao outro. A minha concepção de o que é ser feliz não será igual a sua. Lógico que nesse imenso planeta deva ter uns milhares de pessoas que compartilhem de nossa ideal de vida ou mesmo,  que seja um tanto parecido. Só que, infelizmente, aquela pessoa que convive ali pertinho de nós, não está dentre esses milhares. Nesse caso, é assistir o rumo que dão às suas vidas mesmo achando que estejam fazendo a maior burrice da face do universo.

As pessoas só nos decepcionam quando criamos expectativas sobre elas, temos que encontrar uma maneira de deixar de lado o que achamos e o que queremos para deixar àqueles que nos cerca ser o que são ou o que querem ser. Não dá para estar sempre certo ou errado. E que o que foi mal compreendido seja sempre sanado, tudo depende da abordagem a ser usada. Esses traquejos sociais que usamos para influenciar o outro a fazer aquilo que achamos os mais lógico. Nem sempre funciona, mas continuamos alí, tentando.