quarta-feira, 8 de maio de 2013

Diagnóstico


E o diagnóstico de hoje é: Você não tem nada!


Como assim eu não tenho nada? E ele me conhece tão bem ao ponto de enxergar uma vida em linhas com números e siglas?

E o que eu sinto é nada? A quantas pessoas com tantas e tantas coisas a carregar ele disse o mesmo!

E os meus pesares? Minhas desavenças internas e externas que vivem se chocando por aí?

As contas a pagar e a receber, que por Deus, nunca batem para que dê ao menos uma vez um saldo positivo.

Nada é um palavra muito forte. Pode te livrar de todas as mazelas da vida e desesperos, como pode te depreciar por saber que nada é simplesmente nada. E quando se tem o nada? Qual será o outro lado? Uma sentença negativa que de alguma forma pode me beneficiar?

São tantos questionamentos e apenas um diagnostico: Nada!

Queria ter alguma coisa sabe! Bom ou ruim... Quando sabemos o que temos é mais fácil encontrar uma solução. Mas quando são os mistérios da alma, do nada! Não sei, é só esperar passar.

Quem diria. Nunca pensei que o nada causaria tantas tribulações. Mas pensando bem, se é nada, ainda é alguma coisa.

Repetições






Só não quero o “menos” do que tenho hoje. Não me bastam apenas os sapatos desgastados das longas caminhadas que dei para chegar a lugar nenhum. Mas dizem que são essas tais caminhadas que nos ensinam o que é necessário para chegar onde queremos. São elas que ensinam esse onde, que constroem nossos desejos.

Quero bem mais do que tenho, e quero aprender a querer o que possuo agora. São tantos quereres que me perco por tantos lugares imaginários, pessoas que não conheço... Situações que ainda não vive, e que mesmo assim me projeto nelas. Vejo-me em calçadas que nem sei se existem. Vivo na realidade de um dia viver no mundo em que criei... Que crio... Que quero criar...
Passam os dias e a cada dia sinto que esse mundo ilusório está mais perto do que nunca. Um lugar onde todos os meus quereres existem do jeitinho que imaginei.

E mesmo não querendo, abro os olhos e me vejo no hoje. No mesmo lugar... Com as mesmas pessoas... E naquela calçada conhecida de tantos tempos atrás.

Não que seja um lugar ruim, não! É só o mesmo lugar. 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Utopia



Preciso mesmo de sorrisos sinceros, descompromissados! Daqueles que fazem rir pelo barulho, pela falta de sentido.

Precisamos de mais leveza e menos sisudez. Estamos ficando muito enrijecidos, tanto de corpo quanto de mentes. Não quero me tornar um apertador de parafusos traumatizado, vez por outra, temos que sentar e apenas observar a nossa volta, nos perguntar o porquê de tudo aquilo... De tudo isso!

Quando sentir a coluna dolorida levante-se... Espreguice... Isso não é apenas um sinal de má postura, mas de uma mesma postura o tempo todo. É hora de mudar. Seja de cadeira, seja de ações! A vida é movimento e ficar parado é como se não fizéssemos parte dele.
Coisas novas não viram enquanto continuarmos fazendo as coisas velhas. Processo contínuo que precisa de controle extremo. Mas, hoje em dia, perder o controle está mais fácil que perder o par da meia.

E nessa corrida por resultados, parecemos um amontoado de zumbis em busca de nada. Vamos perdendo a humanidade para acumular aquilo que achamos que nos tornarão mais humanos, mais felizes. Aquele socialismo utópico não existe mais. Nem nas projeções mais surreais de sociedade.

Mas continuo acreditando que as coisas mais importantes da vida, são deixadas de lado ao longo dela.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

[Des]Atualizando


Escrevo... Escrevo... Edito... Escrevo... Apago tudo!

Reescrevo... Escrevo... Não tá bom! Não era isso que eu queria que os outros entendessem.

Apago... Escrevo... Edito... Leio... Não dá pra postar isso!

Começo do branco... Já vai a dois parágrafos, Bom! Escrevo... Tá tudo desconexo.  Apago!

Qual o sentido disso mesmo? Leio... Releio... Tá ruim. Apago. Saiu do computador.

Bem, é mais ou menos assim. Tento escrever um texto legal, mas das duas uma: Ou estou autocrítica demais... Ou meus textos estão cada vez piores! Fico sempre com a segunda opção.