sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Mensagem de Final de Ano!


Não, esse não vai ser igual a todos os outros “posts” que faço e penso nos finais de ano. Não vou falar da hipocrisia, alimentação ao capitalismo, troca de afeto por bens materiais e blá blá blá blá...

Este vai ser diferente, pois ao longo deste ano, quer dizer, em função dos acontecimentos deste ano acabei melhorando alguns conceitos. Convivi mais com pessoas de opiniões opostas a minha, agucei minha percepção para fatos que eu sabia que existiam mas que apenas ignorava. Enfim, vamos lá, quero apenas registrar algumas observações do cotidiano que acabou me fazendo ver certas coisas de uma outra forma.

Não deixe para efetivar seus objetivos apenas no final do ano com a esperança que o próximo será melhor. É nessa espera pelo: “Amanhã eu faço”, que enquanto existir amanhã você acaba não fazendo absolutamente nada.

Escute mais e fale menos, mas sempre fale. Calar-se significa aceitar o que estando te oferecendo de forma muito passiva, sem questionar.

Não acredite na mídia, ela foi criada com único objetivo de recrutar um exército de zumbis. Acredite, ela pode. Procure suas próprias fontes e que elas sejam diversificadas.
Feliz Natal? (Eu sei que já passou!) Diga para os que acreditam mesmo você não acreditando, o que importa é se deixa a outra pessoa melhor. Adote cartas, doe cestas básicas... Mesmo sendo uma única vez no ano é melhor do que nunca fazer nada não é mesmo! Isso faz uma imensa diferença para quem recebe.

Acredite e tenha disciplina, esse é o segredo para conseguir realizar os sonhos! É sério, digo isso para que eu mesma consiga pôr em prática.


Por fim, vamos amar mais! Se entregar mais, tentar ser cada dia mais feliz!

Feliz Ano Novo! :D

domingo, 22 de junho de 2014

A dois!

A bastante tempo venho pensando em escrever sobre algo que toma conta da vida de todo mundo em algum momento. Ouvimos bastante, e das mais variadas fontes que a convivência é algo difícil de lidar, que cada pessoa é um mundo cheio de suas próprias visões e concepções. E em função disso, e com a ajuda do tempo, acaba-se por perceber isso em algum momento e a tal da convivência fica insustentável.

Ouvimos tantos adjetivos que são necessários para que duas pessoas permaneçam juntas por anos e anos a fio: Respeito, confiança, paciência, amor, amizade e etcetera. Bem, reunir tantas qualidades deve ser muito difícil no dia a dia corrido e atarefado do homem moderno. Pensa-se até na impossibilidade de tal feito. Mas a pergunta continua em busca de uma boa receita de bolo: O que faz casais viverem juntos longinquamente?

As palavras sempre e nunca assustam um pouco. Parecem tão infinitas e pelo que se aprende ao longo da vida nada é para sempre. Mas isso não impedi de tentar. Já que temos a necessidade de ter outro ser do nosso lado com o qual partilhamos as alegrias, tristezas, inseguranças e todo esse mar de sentimentos do qual somos dotados.
Não é receitas. Isso é fato. A única certeza é que realmente cada um de nós tem um mundo diferente que norteia nossas ações, o complexo é encontrar outro mundo que possa conviver em plena harmonia, sem travar guerras e nem causar incômodos que não possam ser suportados.

Como tudo nesse mundo, temos o poder de moldar a nós mesmo e aos outros, quando estes o querem verdadeiramente. Por que não viver 30, 40, 60 anos com a mesma pessoa?

É um trabalho árduo, que com o tempo só tende a piorar. Mas cada sorriso, cada momento inesquecível que se vive com alguém, deve valer a pena o esforço. É só não esquecer os motivos que os levaram a querer passar toda a vida com aquela pessoa, e buscar novos motivos para isto ao longo da vida. Não há guerras entre mundos que vença os laços que se constrói entre dois seres que realmente querem ficar juntos. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O Que Temos Sobrando: Vazios





Já me senti incomodada, ou melhor, deslocada. Por não estar com o a roupa da moda ou com o cabelo da atriz da novela. Quando não sabia os jargões tirados de personagens televisivos ou não usava a marca da hora. Foi quando percebi que estava sento tragada por um mundo que passei a abominar. Que suga sua personalidade e deixa um espaço vazio a ser preenchido por qualquer coisa descartável imposta por uma mídia que nos distancia da realidade.

Bem, aos que já se sentiram assim ou, por infelicidade, sente-se. Só queria dizer que pessoas como nós, não precisam de uma saia curta e maquiagem pesada na cara para desviar a atenção da pobreza de conteúdo que predomina em nosso ser. Conquistamos as pessoas em um simples trocar de ideias, sem a necessidade de usar os logotipos de marcas famosas que mais parecem algum tipo de fardamento usado por muitos.

Temos nossa própria tendência. Aquela camisa comprada há uns 5 anos que ainda usamos como nova, não faz diferença alguma quando ultrapassamos a imagem redundante e de mesmice que a massa adora perpetuar. Como as pessoas deixam-se levar por moldes? Engolem tão rápido aquilo que nos é imposto. Falta reflexão, ou transformando em miúdos, falta o hábito simples e imensurável de pensar!

Já me senti diferente.  Quando não usava o fardamento obrigatório na balada. Mas percebi o quão ridículo isso é! E mais, o quanto isso é importante para tanta gente. Foi olhando um rebanho de meninas, com o mesmo estilo roupa... De cabelo... De trejeitos... Que a nostalgia me bateu à porta e me fez recordar de tempos atrás.