O horizonte parece tão inalcançável,
olhá-lo nos dar certa sensação de impotência. E se formos mesmo a sua busca, ele irá
permanecer no mesmo lugar, lá longe. Não há como alcançá-lo, se fosse possível,
deixaria de ser o que é e seria com isso outra coisa.
Mesmo assim, estaremos no lugar imaginário que
outrora era sua habitação. Seu ponto de encontro entre céu e terra que se mantém
sempre bem longe de nós. Não existe um final, um ponto de chegada, haverá sempre
pontos de partidas para novas buscas, novos horizontes. E assim, vamos mudando de
foco e de desejos como as ondas mudam com o vento. Sem sentir, sem perceber, e
até mesmo, sem querermos...
O movimento vai persistir até quando quisermos
nos aquietar. Os pontos de referência vão sendo substituídos e aquilo que
avistamos já passaram há tempos e nem lembramos mais.
A busca pelo horizonte continua... Algo incansável
e contínuo que nos movimenta não importante a direção ou o sentido, pois o que
importante é a mutação dos referênciais.
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