sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Perder de Vista...



O horizonte parece tão inalcançável, olhá-lo nos dar certa sensação de impotência.  E se formos mesmo a sua busca, ele irá permanecer no mesmo lugar, lá longe. Não há como alcançá-lo, se fosse possível, deixaria de ser o que é e seria com isso outra coisa.

Mesmo assim, estaremos no lugar imaginário que outrora era sua habitação. Seu ponto de encontro entre céu e terra que se mantém sempre bem longe de nós. Não existe um final, um ponto de chegada, haverá sempre pontos de partidas para novas buscas, novos horizontes. E assim, vamos mudando de foco e de desejos como as ondas mudam com o vento. Sem sentir, sem perceber, e até mesmo, sem querermos...

O movimento vai persistir até quando quisermos nos aquietar. Os pontos de referência vão sendo substituídos e aquilo que avistamos já passaram há tempos e nem lembramos mais.

A busca pelo horizonte continua... Algo incansável e contínuo que nos movimenta não importante a direção ou o sentido, pois o que importante é a mutação dos referênciais.



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