sábado, 15 de junho de 2013

Aprendi!


Não quero seguir os passos que já foram pisados no passado, e que hoje, deixou aqueles rastros na areia que o vento ainda não apagou. O caminhou percorrido não é mais interessante, já passamos por ele. Se houve algo ruim, deixamos lá, atrás. Quando encontramos algo de bom, pode ter certeza que trouxemos juntos e guardamos até hoje, bem perto mesmo, ao alcance das mãos.

É por isso que o que não nos mata, acaba por fortalecer. Essa é a mudança tão fundamental a sobrevivência, mas que é silenciosa. Não percebemos que estamos mais fortes, mais imunes a certos solavancos da vida. Isso vem com o tempo, com as novas decepções. Quando esse novo dia chega, e a gente pensa que nosso coração vai rasgar de dentro para fora, simplesmente você percebe que não sentiu nada. Magicamente passou e seguimos a vida.

Muito boa à sensação que aquilo que tanto te machucaria anos antes, hoje te da apenas uma leve palpitação. Não é mais a insegurança da perda que rodeia, é a sensação de que tudo é como um ciclo e seus infindáveis fechos e aberturas. Como se tivéssemos o poder de ligar e desligar as emoções. Temos duas opções: Sentar e chorar, ou fazer algo mais simples e produtivo, que é levantar e continuar o que se estava fazendo antes. Sem interrupções... Sem pausas para reorganizar e reagrupar... Sem aqueles longos dias de cura das feridas. É algo tão intrínseco que nem percebemos, apenas sentimos.

Uma sensação de autossuficiência. Não que ame menos... Ou ame mais. Apenas aprendendo a priorizar o que tem de ser prioridade. O que tiver de vir, virá! E de forma bem natural.  

Bom saber que andamos por aí com uma mala cheia das lições que transformamos em práticas cotidianas. E como sempre digo, somos apenas o resultado da soma de tudo aquilo que vivemos, então, vamos providenciar apenas o que for bom.

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