Não quero seguir os passos que já foram pisados no passado,
e que hoje, deixou aqueles rastros na areia que o vento ainda não apagou. O
caminhou percorrido não é mais interessante, já passamos por ele. Se houve algo
ruim, deixamos lá, atrás. Quando encontramos algo de bom, pode ter certeza que
trouxemos juntos e guardamos até hoje, bem perto mesmo, ao alcance das mãos.
É por isso que o que não nos mata, acaba por fortalecer.
Essa é a mudança tão fundamental a sobrevivência, mas que é silenciosa. Não percebemos
que estamos mais fortes, mais imunes a certos solavancos da vida. Isso vem com
o tempo, com as novas decepções. Quando esse novo dia chega, e a gente pensa
que nosso coração vai rasgar de dentro para fora, simplesmente você percebe que
não sentiu nada. Magicamente passou e seguimos a vida.
Muito boa à sensação que aquilo que tanto te machucaria anos
antes, hoje te da apenas uma leve palpitação. Não é mais a insegurança da perda
que rodeia, é a sensação de que tudo é como um ciclo e seus infindáveis fechos
e aberturas. Como se tivéssemos o poder de ligar e desligar as emoções. Temos duas
opções: Sentar e chorar, ou fazer algo mais simples e produtivo, que é levantar
e continuar o que se estava fazendo antes. Sem interrupções... Sem pausas para
reorganizar e reagrupar... Sem aqueles longos dias de cura das feridas. É algo
tão intrínseco que nem percebemos, apenas sentimos.
Uma sensação de autossuficiência. Não que ame menos... Ou
ame mais. Apenas aprendendo a priorizar o que tem de ser prioridade. O que
tiver de vir, virá! E de forma bem natural.
Bom saber que andamos por aí com uma mala cheia das lições que
transformamos em práticas cotidianas. E como sempre digo, somos apenas o
resultado da soma de tudo aquilo que vivemos, então, vamos providenciar apenas
o que for bom.
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