terça-feira, 3 de setembro de 2013

E Seu Eu Pudesse Voar....



Eu queria ter asas, sentir o vento tocar o corpo com uma leveza de alma que só os pássaros são capazes de sentir. Não quero asas para minha imaginação, isso é fácil demais, projetar a alma do corpo e poder ver tudo de fora, imparcial. Quero os pares de verdade, com todas as dobras e aerodinamismo que nem o homem conseguiu imitar com tamanha perfeição.

Queria a sensação de sair por aí, usando o corpo como força motriz, apenas ele impulsionando a direção que ainda nem sei qual é. Ver tudo de cima, do alto. Com aquela emoção de que nada pode me atingir, que nada pode me impedir. E quando cansar, voltar ao convívio dos meus. A labuta do dia, ou da noite. Para a vida que todos têm. Queremos ser diferentes, especiais.

 Mas no fim, somos todos iguais até nas diferenças, buscando as mesmas coisas, indo para os mesmos lugares. É por esta razão que alcançar aquilo que queremos é tão difícil, ora! Tanta gente querendo a mesma coisa. É por isso que todos os lugares estão sempre cheios, pois não poderia ser diferente já que todos vão para o mesmo lugar.

Aposto como todo mundo já se imaginou como alguém que veio ao mundo para fazer algo grande, impactante para humanidade. Outras vezes, quer dizer, na maioria das vezes, nos vemos apenas como um grão de areia em meio a um horizonte sem fim de deserto. Não faz falta ou possui uma proporção significante de ações. Isso é, tomando o planeta como referência, mas tomando o meu mundo, a minha casa como parâmetro, me sinto como alguém realmente suas ações e existência pode fazer toda a diferença na vida para aqueles que dão vida a todos os meus dias.


Quando quiser voar, olhe bem de perto o seu ponto de partida. Pode ser que com a devida atenção, seja bem melhor nem alçar voo.

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